quinta-feira, 3 de novembro de 2011

BR-262/MG (08/2011)
Ah se eu fosse poeta II

Um dia me perguntaram se eu era poeta;
Poeta?! Eu?! Não!?
Seria muita pretensão;
Não acredito que eu seja poeta;
Antes,
Sou um amante da poesia;
Amante, que como muitos outros,
Não é amado.
Ó poesia, musa ingrata!
Que a tantos amou e a tantos outros ignorou;
Deixe-me deitar em teus braços;
Sentir tua essência;
Inundando minh'alma;
Com teus eflúvios, teus fluídos,
Tua graça.
Ó poesia, não me deixes;
Mesmo que não me ames,
eu ti amarei;
Mesmo que não me queiras,
eu ti quererei;
Mesmo que não me desejes,
eu ti desejarei.
Porque a mim não me resta mais nada,
Além de ti;
Nem amor,
Nem dor,
Só essa vontade de deitar em teu colo,
E ficar...
...por toda eternidade!


MFS

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